THAÏS MENDONÇA JORGE e MARINA MEDLEG SIMON

Refletir sobre a inserção de empresas jornalísticas no campo das mídias sociais (MS) e a função de editor de mídias sociais é o objetivo deste artigo, que analisa dois casos: o da Folha de S. Paulo e o de La Nación (Costa Rica). No ranking das mídias sociais mais usadas para buscar notícias no mundo estão Facebook, YouTube, Twitter, WhatsApp e Google+. O Brasil é o maior usuário do Facebook entre todos os países do globo. O crescimento das MS como fonte para a busca de notícias e a participação dos leitores em rede alertaram as empresas jornalísticas para monitorar e interatuar nesse espaço. The New York Times foi o primeiro a criar a função de Editor de Mídias Sociais, acompanhado por Sky News, BBC e Daily News; no Brasil, O Estado de S. Paulo, UOL, Folha de S. Paulo, Zero Hora. À luz da Teoria do Gatekeeping, esta pesquisa está baseada em etnografia e entrevistas com jornalistas. Resultados sugerem um cargo ainda sem contornos precisos, cuja relevância vem sendo reconhecida.

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To reflect on the insertion of media companies in the field of social media (MS) and on the function of the social media editor is the purpose of this article, which analyzes two cases: Folha de S. Paulo (Brazil) and La Nación (Costa Rica). In the ranking of the world’s most used social media to get news are Facebook,YouTube, Twitter, WhatsApp and Google+. Brazil is the largest user of Facebook among all countries. The growth of MS as a source for news search and the participation of the readers warned news organizations to monitor and interact in this space. The New York Times was the first to create the role of Social Media Editor, accompanied by Sky News, BBC and Daily News; in Brazil, O Estado de S. Paulo, UOL, Folha de S. Paulo, Zero Hora. This research is based on ethnography and interviews with journalists, under the frame of the Gatekeeping Theory. Results suggest a function even without precise contour lines, whose relevance is still being recognized.

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